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2015-09-17


Testemunhas da Cruz confirmam as aparições a Madalena Aumont


Ana Lúcia Vasconcelos


Testemunhas da Cruz confirmam as aparições a Madalena Aumont

 

Capítulo 21

 

Testemunhas da Cruz

Mensagens de Vida

 

 

      A partir de então, Jesus começa a falar com Fernanda Navarro, que vai se assinar J.N.S.R. que significa entre outras coisas: Jesus Nosso Senhor Retorna, ditando mensagens que fazem parte dos sete volumes da obra intitulada a seu pedido, Testemunhas da Cruz-Mensagens de Vida, (versão portuguesa feita pela Fraternidade Missionária de Cristo-Jovem de Portugal (Edições Boa Nova, Rua Max Collin, 2049- 89216-000- Joinville- SC).

     O primeiro, o terceiro, e o quinto volumes tem prefácios do padre Christian Curty O.F.M., sacerdote exorcista da Arquidiocese de Marselha; o segundo volume tem apresentação do estudioso de revelações Fernand Aleman. O quarto volume tem prefácio de Paschoal Rangel, sendo que o sexto volume é a transcrição de um artigo de Karl Rahner, S. J. de Innsbruck (Tyrol) , que fora publicado pelo autor na Revue d’Ascetique et de Mystique ( no número 98-100, de abril- dezembro de 1949, págs. 506 a 514 ) .  Finalmente a apresentação do sétimo volume é a transcrição de pequena parte de um esboço teológico sobre o Mistério da Cruz publicado no Dictionnaire de Spiritualité, por M. Olphe - Galliard, Edições Boa Nova (Tomo II, págs. 2619 e segs.). Depois foram escritos mais três volumes intitulados Testemunhas da Cruz-Atos dos Apóstolos composto de Três Partes e cujos prefácios são assinados pelo padre espiritual, ou seja, o padre que orienta as publicações.

       No prefácio do primeiro volume desta obra em que Jesus confirma a mensagem confiada a Madalena Aumont em Dozulé o padre Christian fala dos sinais dos tempos que se pode ler em Mateus 24, Marcos 13, Lucas 21: guerras e rumores de guerras, nações contra nações, carestia devido a fatores como o estado de guerra ou o deslocamento das populações, tremores de terra, nunca tão frequentes como a partir deste século, desagregação das famílias- pais contra filhos ocasionados pelos divórcios, concubinato, adultérios, abortos.

      Sinais que, segundo ele, seriam apenas o começo das dores, e aos quais se acrescentam outros como: a pregação do Evangelho em todo o mundo, graças ao testemunho pastoral e as viagens apostólicas de João Paulo II; os falsos profetas, sedutores e falsos Cristos, precursores do anti-Cristo, as seitas, os grupos e a procura da adivinhação e dos mistérios, via ocultismo; a subida espetacular do mistério da iniquidade: drogas, rock, desvios sexuais, violências, assassínios, anarquia, e graças à apostasia que não cessa de se expandir e transforma o mundo numa verdadeira Torre de Babel.

 

 

A Grande Tribulação

é a destruição do Templo

 

      Todos esses sinais, ele lembra, que em parte já estão sendo vistos, e outros ainda por se concretizar, mas que já se pode vislumbrar no horizonte, e aos quais as Sagradas Escrituras se referem como “a Grande Tribulação”, e que consistem na destruição do Templo, este templo de que a Igreja institucional é apenas a parte visível, mas cuja realidade é o Corpo de Cristo , de que os cristãos são Pedras Vivas.”

    “Ora, este Templo de Deus Vivo está sendo sacudido agora por um imenso sismo que faz vacilar cada uma de suas pedras e até os fundamentos: o pilar de Pedro, as colunas do sacerdócio, a dessacralização dos Santos Mistérios, o obscurecimento, pelo racionalismo ou pela negação dos Dogmas, notàvelmente o da Ressurreição histórica de Cristo, a Sua Santa Presença na Divina Eucaristia e tudo o que se relaciona com o mistério mariano, assim como a profanação do santuário, em tantos corações consagrados o que provocou uma impressionante aridez da vida espiritual e a vertiginosa perda de vocações.”

      Eis porque, ele continua, “neste fim dos tempos, fim dos tempos das nações, que ocorreu no desenrolar da única Revelação e da História da Salvação, no tempo de Israel, e que precede, anuncia, o Tempo do Reino, um grande sinal apareceu no céu: o de Nossa Senhora em Fátima.”. Segundo o padre Curty, este sinal, velado a principio, é na verdade o desenrolar do grande combate em que nós próprios estamos comprometidos: entre as Cortes angélicas e os poderes do Mal, entre Nossa Senhora e a serpente, dragão original, combate que terminará em breve, pela vitória de Maria e dos discípulos de Jesus.”.

     “De fato Satanás está bem presente na Terra, ele, o sedutor do mundo inteiro (Apoc 12, 9) que não cessa de perseguir uns, e por vezes habitar noutros, nestes tempos em que ‘todos nós estamos a ser passados pelo crivo’ (Mt 3,12; Lc 22,31-32). Sim, o inferno está vazio, porque o combate decisivo está sendo travado na terra dos homens. E  esta é a razão também pela qual Nossa Senhora está presente no meio de nós mais que nunca, mais que em qualquer época. E Ela mesma torna sua presença bem manifesta agindo tanto no segredo de muitas almas, como publicamente, através das suas diversas aparições. E as muitas e incessantes mensagens que Ela nos transmite, não fazem senão reproduzir a Mensagem evangélica e particularmente esta Boa Nova: ‘Completou-se o tempo  e o Reino de  Deus está perto: convertei-vos e acreditai no Evangelho.” ( Mc 1, 15).

 

Mensagens divinas

são dirigidas a todos

 

      Ele lembra que atualmente são muitas as almas, geralmente cristãs que recebem uma mensagem de Cristo sob forma de palavra interior ou locução (e esclarece que como padre exorcista, não se refere às mensagens satânicas que frequentemente encontra no seu ministério), portanto as mensagens divinas têm geralmente a ver com a própria alma, referem-se à sua própria conduta pessoal e não se destinam a ser conhecidas fora do confessionário. Mas nesta obra, Testemunhas da Cruz, ele esclarece, trata-se de mensagens destinadas a serem conhecidas de todos que queiram acolher de bom grado, tanto visando uma conversão pessoal, como para se sentirem reconfortadas e orientadas nas suas provações. Isto porque, estas mensagens estão em conformidade com todas as revelações atuais: falam da crise do mundo, e da Igreja, o Regresso de Jesus que virá reinar bem depressa nos corações de todos e trazer a paz aos homens.

    Daí porque o padre Christian Curty diz que “estas mensagens destinam-se a ser lidas e meditadas como se dirigidas para além da Mensageira, ao próprio leitor, na medida em que Jesus quer falar ao coração de cada um, a afim de justamente comover esses corações tão feridos e ressequidos, pela impressionante ternura com que nos trata. Ele ressalta que Jesus fala à alma, às vezes para catequizar, mas, sobretudo para torná-la fervorosa. Ele acredita, aliás, que assim deveria ser toda a catequese:” não um curso inteligente, seco e estéril, mas uma obra de oração, de adoração, de amizade, visando uma relação íntima com Jesus, como o sabem fazer tantas mães catequistas e tão bons sacerdotes!  Porque a Escola do ESPIRITO SANTO é a Oração.”

 

 

 Mistério de Dozulé

não reconhecido pela Igreja

 

      Ele ressalta ainda que nesta mensagem à J. N.S.R., Jesus volta a falar da questão de Dozulé e ele ousaria dizer: do Mistério da Cruz Gloriosa, cuja oração que Ele pede para Madalena Aumont divulgar, e que deve ser feita diàriamente por cada cristão, é repetida na mensagem de 10 de setembro de 1992, fazendo parte integrante desta Revelação. “Isto virá a ser dificuldade para alguns, sobretudo os que, de lápis na mão, e presos pela sua simples inteligência humana, esbarram com o problema material de uma Cruz de 738 metros, em lugar de permitirem um diferente acesso à inteligência espiritual do desígnio do Senhor - como se pode ler na mensagem de 14 de setembro de 1992.”

     Padre Curty lembra que a revelação do Mistério de Dozulé não foi ainda reconhecida pela Igreja na sua autoridade oficial e hierárquica. “Notemos que aquele que é ‘Pedro’ não tomou ainda qualquer posição a este respeito, e segundo o costume, deixa que o bispo do lugar use das suas responsabilidades. Mas Dozulé tem sido bem reconhecida pelos simples, pelos humildes, pelos devotos de Nossa Senhora e pelos pequenos que são também eles, a Igreja em marcha (Cf. Vaticano II e a Corresponsabilidade dos Leigos).”

      Mas, ele pergunta, não tem sido sempre assim? Não tem sido sempre um evidente privilégio dos humildes e dos simples, serem mais fàcilmente sensíveis ao menor sopro do Espírito como o próprio Jesus nos ensina? “Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelastes aos pequeninos! ( Mt 11, 25)”  Para o padre Christin Curty, isso ocorre porque a alma que marcha pelo caminho da humildade, sabe por instinto reconhecer o Espírito Santo nas suas obras, ao passo que o orgulho, a pretensão, a auto suficiência, tornam o coração opaco às luzes do Alto. E isso qualquer que seja a posição social ou hierárquica. “De fato pode ocupar uma alta função e manter-se um coração simples e aberto à Graça, como um São Luis ou um São Pio X, como pode ser de condição modesta, mas com um coração dominado pela soberba e inveja.”

     No entanto, ele lembra “que a piedade dos simples e dos humildes tão fervorosos em devoção e rica de sensibilidade às epifanias do Espírito, precisa ser canalizada e orientada para a grande oração da Igreja, que é a Liturgia, fundada na Revelação e nos gestos sacramentais de Cristo. É esta a missão dos sacerdotes e dos teólogos, cuja obrigação não é extinguir o Espírito, mas discerni-lo (1 Tes 5, 19-21), e introduzir seu Sopro no grande Rio da Tradição da Igreja. Mas é sobretudo dever dos bispos, sucessores dos apóstolos, reconhecer o Dedo de Deus nas Suas manifestações.

      Esclarece, no entanto, que o bispo não goza da infalibilidade e pode humanamente enganar-se, mas tem, em virtude do próprio cargo, que lhe vem de Cristo, a Quem terá de prestar contas, uma Graça particular-a Graça Dogmática, de que fala Jesus em Dozulé na 48 a. Aparição. Daí serem os bispos os únicos habilitados a conduzirem um inquérito canônico, segundo as prescrições do Direito Canônico, como são os únicos a poderem comprometer toda a Igreja no reconhecimento de um fato sobrenatural.

 

Responsabilidade

 dos leigos

 

     Por isso, quer dizer, em virtude desta “verdade simples e indiscutível”, no mais recente Concílio, foi lembrado aos simples fiéis- o laicado- a sua missão e responsabilidade na Igreja, ao serviço dos bispos, tendo mesmo sido reafirmado que “ninguém poderá ser constrangido a agir contra a sua própria consciência e nem impedido de agir segundo a sua consciência, tanto privada como publicamente, sozinho ou associado a outros” (Declaração sobre a Liberdade de Consciência n.13).

     Assim, ele reflete sobre o que fazer neste período perturbado, tão fecundo em aparições não reconhecidas pela Igreja, sempre que nos encontramos perante um acontecimento considerado sobrenatural, mas não autenticado, e não raro negado pela autoridade competente. “Em primeiro lugar impõe-se uma nota, e note-se que essencial! Quando se acredita numa aparição, por exemplo, a de Cristo em Paray-Le Monial, não é no Cristo de Santa Margarida Maria de Alacoque, ou de Paray que se acredita, mas no Cristo que nos revela o seu Coração. Do mesmo modo, se vou rezar na gruta de Lourdes, é para lá e encontrar com a Virgem do Evangelho, que a Igreja me deu a conhecer, e não na Virgem de Lourdes ou de Bernardette, muito embora se lhe possa dar esse nome. E, deste modo a minha fé é assente, não numa aparição ou no testemunho de um vidente, mas na fé da própria igreja.”

       Aliás, o padre Curty lembra que o próprio Cristo nos advertiu disso quando afirmou: “Ai da casa construída sobre a areia e não sobre a rocha!”, pois na ocorrência de uma aparição ou mensagem inspirada, “ há uma boa terra, mas não passa de terra: a ROCHA sólida é a fé da Igreja, isto é a Revelação.”A segunda nota capital segundo o padre Curty é a seguinte: “em teologia mística é universalmente admitido que não nos podemos servir de uma ‘revelação privada’ (aparição ou mensagem), para se resolver um problema de ordem histórica- por exemplo, se Nossa Senhora morreu em Jerusalém, segundo uma longa tradição ou em Éfeso, segundo revelações feitas à vidente Catarina Emmerich. Ou para decidir uma dificuldade de ordem escriturística ou exegética- por exemplo, se a Ascensão do Senhor  se realizou na Galiléia, segundo o texto de São Mateus, ou em Betânia, como relata São Lucas.”

 

Revelações místicas têm

conteúdo sobrenatural

 

      As revelações místicas, ele esclarece, nos introduzem num mistério da fé e por consequência são portadoras do conteúdo sobrenatural de um acontecimento, e não da sua realidade histórica, nem das circunstâncias ou modalidades. Com maior força da razão o mesmo acontece quando uma manifestação evoca outra manifestação da mesma ordem.  Assim, como é o caso destas mensagens, em que se faz menção das aparições de Dozulé, o prefaciador lembra que não podemos nos apoiar nestas locuções do Senhor para decidir - em termos de autoridade competente, a veracidade dos acontecimentos sobrenaturais que ocorrem naquele vilarejo francês, embora acabasse por ser demasiadamente temerário não o tomar em conta.

     Por fim, ele anota que quando o Espírito Santo fala a uma alma Ele utiliza com habilidade os “materiais” de conhecimento e as disposições de sensibilidade (ou de inclinação) que encontra nesta alma, tal como ocorre com um hábil artista que se serve das qualidades e eventualmente dos limites ou defeitos do instrumento de que dispõe. “Lembremos de Lizst, este famoso gênio, que sabia tocar maravilhosamente, mesmo num piano mal afinado. Ora, se mesmo neste caso, a musica era estupenda, não era menos verdade que o instrumento mantinha os seus defeitos.”

 “Quanto ao reconhecimento pela Igreja-que é Hierarquia, segundo o Concílio de Trento, e que é povo de Deus, segundo o Vaticano II, é preciso distinguir, e, portanto admitir, duas espécies de reconhecimento ou dois degraus do mesmo reconhecimento. Segundo o padre Cristian Curty, o povo de Deus - a multidão dos humildes, dos pequenos, que não colocam questões ou dificuldades e vão diretos ao Senhor e a Nossa Senhora sempre que os reconhecem na simplicidade dos seus corações, porque justamente se alimentam do Evangelho e tiram sua seiva da oração Litúrgica da Igreja, não há nada a temer, porque eles sabem intuitivamente o que vem do Espírito e o que vem do maligno.”

     “E com raríssimas exceções- como em Guadalupe, no México, é sempre assim que começam as obras do Senhor: pelo reconhecimento dos pequenos, como em Lourdes, Fátima, Kérizinen, Garabandal, San Damiano, Medjugorje e tantos outros lugares. Vem depois o reconhecimento oficial ou episcopal. Este, em todo caso é necessário ao acontecimento místico- aparição, mensagem ou cura- para maior ressonância na Igreja e no mundo, e, sobretudo, a marca do seu selo que confirmará os humildes na sua fé.”

      Mas, ele conjectura, “o que acontece, se o bispo desmente formalmente um fato cuja autenticidade sobrenatural parece evidente à humilde multidão dos fiéis, como justamente o caso dos já citados Kérizinen, Garabandal, San Damiano, Bonate (na verdade Ghiaie de Bonate, na Itália, onde a Virgem Maria apareceu à menina Adelaide Roncalli de 13 a 31 de maio de 1944, se identificando como Rainha da Família) e Montichiari, (onde apareceu como Rosa Mística, à enfermeira Pierina Gilli de 1947 a 31 de outubro de 1976) e tantas outras... e a lista poderia não ficar por aqui! Conhecemos a publicidade que se tem feito a este propósito, particularmente com as aparições de Medjugorje para difundir, através da imprensa, essas declarações de ‘não reconhecimento’ oficial!”.

    O que, aliás, conclui o padre Christian Curty, têm escandalizado tantos e tão humildes crentes - quando, por exemplo, se referem às aparições de Garabandal como “brincadeiras de crianças” quando na verdade “estava se falando de fatos, em que era bem evidente para as testemunhas oculares, que ultrapassavam a ordem natural!”

 

Obediência á

Igreja

 

       E afinal o que fazer nesses casos de conflito entre a Hierarquia e a fé simples dos humildes? O padre Curty diz que neste caso, cada um obedece à sua consciência, que um dia o julgará diante de Deus. Mas esta consciência que não é um absoluto e se mantém em relação com a consciência eclesial, que é o Espírito Santo, e que deverá fazer-se em Igreja e, por conseguinte segundo aquilo que se é na Igreja. Assim a alma, que é objeto de uma revelação sobrenatural ou encarregada de uma missão vinda do Alto, deve ter uma inteira obediência à Igreja, uma obediência cega àqueles que em nome de Deus tem poder sobre ela, tendo uma total confiança no Senhor que a conduz afim de não permitir ao espírito da mentira que se intrometa nas obras de Deus.

      Quanto aos sacerdotes, que acompanham uma peregrinação, devem obediência ao bispo do lugar e por conseqüência, se este proíbe toda a missa e confissão nos lugares de aparição (reconhecida ou não) eles devem submeter-se a essa proibição. Em relação aos leigos, estes estão inteiramente livres de ir e rezar em todos os lugares que queiram-ninguém os pode impedir disso. E se, como ele lembra muitos irmãos tem feito isso com riscos nos países comunistas e ateus, sempre que se reúnem para rezar, apesar da proibição policial, com maior força de razão se pode fazer nos países de liberdade e tradição cristã!

      No entanto, esta aparente desobediência, ele anota, deve ser feita com humildade que é a virtude do Espírito Santo e, portanto sempre com respeito pela autoridade do bispo, já que desprezar um bispo é desprezar Cristo que ele representa. Na pior das hipóteses ele diz, Deus realizará sempre a sua obra com uma alma que obedece à causa de Cristo, o qual se fez obediente até a morte e não como um rebelde, mesmo que este último humanamente tenha razão.

    No que se refere à Dozulé, ele constata que a autoridade competente se mantém em estado de vigilância como Roma havia pedido. Ou seja, “se o inquérito canônico foi bem conduzido, segundo as prescrições do Direito e se chegou a uma formal conclusão devidamente estabelecida: “que não houve intervenção sobrenatural nos espantosos fatos de Dozulé”, verdade é que os motivos não foram comunicados aos fiéis como deveria fazer-se no espírito do Concílio que convida TODOS os responsáveis e simples leigos a uma obediência ativa, portanto esclarecida, como também ao diálogo, que, aliás, foi um dos temas preferidos de Paulo VI”.

     “Feliz aquele que tem olhos para ver e ouvidos para ouvir o que neste Fim do Tempo das Nações o Espírito diz às Igrejas. INFELIZES daqueles que, tendo olhos, não vêm e tendo ouvidos não ouvem (Is 6, 9 e Jo 9, 34-41). Mas, mais infelizes daqueles que extinguem o Espírito e desprezam as profecias, sem mesmo lhes examinarem o conteúdo, a origem e o instrumento ( 1 Tes 5, 19-21), ou, que, à maneira do sacerdote Amasias dizem ao enviado do Senhor: ‘Vai profetizar para outro lado, mas aqui, cala-te.’( Am  7, 10-17).

     Padre Christian conclui dizendo que aqueles que receberam a graça de acreditar no Mistério da Cruz Gloriosa que rejubilem, porque as mensagens que se seguem e que o próprio Jesus intitulou Testemunhas da Cruz, vão confortá-los na fé, e delas vão tirar força de alma, luz e alegria.  “Mas não esqueçamos o essencial: o que Jesus espera de nós é o nosso SIM completo, não tanto quanto a estas mensagens e as manifestações de Dozulé, mas à NOSSA conversão ao seu Evangelho, de que estas mensagens e os fatos de Dozulé não são senão, o eco e a atualização nestes Tempos que são os últimos.”

    “Não hesiteis mais, a Hora é grave, estais avisados. Vigiai e orai... pois eis que eu venho”, como diz na mensagem de 18 de setembro de 1990, I Volume, intitulada O Tempo Urge, onde Jesus pede que rezemos mais, com mais fervor, unindo-nos as santas almas do Purgatório. E que peçamos a TODOS os nossos irmãos que correspondam bem depressa ao amor de Deus já que neste momento TODO o Céu reza com todos que invocam as Suas Santas Bênçãos sobre este nosso MUNDO em perigo de MORTE.

    Ele diz que quer que seus filhos não tenham esse MEDO na medida em que ele destrói toda a vontade de amor, mas que tenham no coração a ESPERANÇA na Sua GRANDE ternura, na CERTEZA, de que Deus nos ama a TODOS. Pede que sejamos unidos numa santa Oração que o Pai acolherá com alegria.

      Ele continua dizendo que chegou o momento em que Deus na Sua infinita Misericórdia NOS chama a regressar ao Seu Sagrado Coração e que Ele mesmo chamará UM a UM e que seu Coração transborda de Misericórdia. Pede ainda que nos preparemos porque Ele quer nos dar um coração NOVO, um Espírito NOVO. Ele vem para mudar os corações amargurados, os corações áridos ou ressequidos, os corações rebeldes, já que nos resgatou por um alto preço!

     “Com esta mensagem eis - vos todos avisados. Jesus é a Luz do Mundo, descida dos Céus para todos vós. AINDA é tempo: regressai ao vosso Salvador. Fazei-o depressa. Mantende a vossa lâmpada acesa: prestai atenção, afim de que não vos  falte  o Óleo do vosso Amor a Deus e aos vossos Irmãos e que brilhe sempre a chama da vossa Fé. Porque JESUS  , o Esposo das vossas Almas, virá depressa, SEM VOS PREVENIR OU COMUNICAR a Hora exata: Eu virei como um Ladrão.Vigiai e orai, porque a Hora é próxima. E eis que eu venho. Amém. vinde, Senhor JESUS! O meu amor cobre-vos e envolve-vos inteiramente, mas estai vigilantes. DOCE CORAÇÃO DE JESUS. ”

 

Para saber mais:

 

http://cruzdedozule.com.br/sobre.html

 

http://www.derradeirasgracas.com/2.%20segunda%20p%C3%A1gina/J.N.S.R/Menu%20das%20Ora%C3%A7%C3%B5es%20a%20J.N.S.R.

 

http://www.edicoesboanova.com/site/php/livros.php