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2015-04-13


Capitulo 10 - Revelações do século XX


Ana Lúcia Vasconcelos


Capitulo 10 - Revelações do século XX

Capitulo 10 - Revelações do século XX


Em Dozulé, na França Jesus se revela a duas videntes: Madalena Aumont e Je Ne Sui Rien, e a Vassula Ryden, (egípcia, da igreja Greco ortodoxa), em Bangladesh, na Ásia. Madalena Aumont e Je Ne Sui Rien, vivem atualmente na França e Vassula em Roma, depois de ter morado na Suíça, nos últimos anos.

Jesus aparece à
Madalena Aumont

 

Das novas revelações do século XX, as aparições à Madalena Aumont em Dozulé é uma das mais impressionantes. Durante dez anos, de 1972 a 1982, Jesus se revelou à dona de casa Madalena Aumont, na pequena cidade de Dozulé na França, situada na Baixa Normandia onde pediu que se construísse uma cruz de 738 metros, prometendo a todos que para ali fossem se arrepender, uma vida de paz e alegria. Só para localizarmos, Dozulé é um vilarejo de 1500 habitantes situado na Baixa Normandia, França, mais exatamente a 25 quilômetros de Lisieux, cidade onde viveu aquela que é hoje Santa Terezinha do Menino Jesus. Chega-se a Dozulé pela rodovia Roeun-Caen, e o vilarejo é cercado de pequenas chácaras, ficando próxima de belas fazendas e haras e famosas praias como: Houlgat, Cabourg e Deauville, requintados balneários de fama mundial. Quem diria que lá, neste lugar quase invisível no mapa, Jesus se revelaria a uma modesta mãe de família, deixando mensagens de importância fundamental para a humanidade?


Então aparecerá no céu
o sinal do Filho do Homem

Pois Jesus aparece de 1972 a 1978, a maior parte das vezes na capela da Escola São José e três vezes na igreja paroquial. Interessante anotar que a igreja de Dozulé, recentemente reformada, tem um estilo gótico e guarda algumas relíquias que relembram as grandes etapas da cristandade: um pedaço do véu da Virgem, e da verdadeira cruz, uma Pietá cercada de imagens de Joana D’Arc, a grande santa guerreira francesa, e de São Miguel Arcanjo, e uma imagem de Nossa Senhora de La Salette que é motivo de peregrinação anual àquele lugar. Em frente à igreja está a capela da Escola São José, ambas na rua principal da vila. Foi lá que Jesus se revelou à Madalena Aumont, mais precisamente na capela do Santíssimo, nas primeiras sextas-feiras do mês, para ditar-lhe, às vezes em latim (idioma que a vidente não conhece absolutamente), a mensagem que é destinada todos os homens de todos os credos. Esta revelação, segundo especialistas na matéria, é a primeira missão ecumênica oficial, confiada por Deus à Igreja, para unificar todas as igrejas cristãs numa só: “na pura e única doutrina relembrada pelo próprio Cristo, depois de 1950 anos da sua passagem pela Terra”. Nesta mensagem, Jesus dá a missão individual ao papa, a cada padre e a cada religiosa para informar os fiéis do mundo inteiro, da: 1. Iminência da grande tribulação anunciada no Evangelho, para a nossa geração; 2. Aparição próxima e milagrosa do Sinal da Cruz no céu, visível para todas as raças, que porá fim milagrosamente à loucura humana.Madalena Aumont viu sete vezes em 1972 este sinal sobre o qual São Mateus fala ”Então aparecerá no céu o Sinal do Filho do Homem e todas as raças da terra baterão no peito.” (Mt 24). Jesus anuncia ainda (3) a nova evangelização do mundo, que virá na sequencia desses dias de aflição, e a unificação das Igrejas no seio da Igreja Romana, purificada e reestruturada pela tribulação. E ainda (4), a vinda de uma seca mundial total e calamitosa que confirma o capítulo 11 do Apocalipse de São João, durante quarenta e dois meses, precedendo a volta de Cristo.
A Parusia ou volta do Messias, acontecerá depois da evangelização do mundo inteiro e depois da seca geral de três anos e meio, segundo profecia de Cristo. E mais: Jesus anuncia sua volta gloriosa e o lugar geográfico exato deste evento, em cima do monte de Dozulé onde Madalena viu três vezes a Cruz Gloriosa. Finalmente Jesus anuncia no fim da mensagem, com palavras cheias de simplicidade e de majestade, a realização da esperança dos profetas desde Abraão, a formação de um novo mundo que substituirá este nosso: uma nova terra e novos céus onde reinarão a paz e a alegria. O fim de toda a humanidade judeu-cristã que há seis mil anos aguarda o cumprimento da revelação de São João no seu Apocalipse-o triunfo do amor, prometido: “Satanás será destruído, não restará senão paz e alegria”.

Os fatos como
aconteceram

De família modesta, seus pais eram agricultores, Madalena Aumont nasceu no dia 27 de novembro de 1924, numa aldeia chamada Putot, a quatro quilômetros de Dozulé. Aprendeu corte e costura, casou-se em 1948 com um operário com quem teve cinco filhos. Em 1970 estimulada pela mãe, paralítica e com 80 anos, resolveu se confessar e se preparar para a Páscoa. Conforme seus relatos, até esta época não praticava a fé, na verdade não frequentava a igreja há quatro anos, mesmo porque sua paróquia não tinha padre. Eis, portanto que Madalena, que havia chegado a agosto de 1986 a Dozulé com o marido e os filhos e instalados numa casa que estavam reformando, resolve também arrumar sua consciência que segundo anota nos seus diários, não estava em paz. “Quatro anos sem fazer a Páscoa, quando nunca falhara antes, estava com vergonha de mim mesma, apesar de ter fé, graças à minha mãe que havia ensinado sempre a gostar da missa, da igreja. Mas minha fé era fraca.” Quantas vezes, ela conta, admirava aqueles que tinham uma grande fé, os padres e as religiosas que sacrificavam suas vidas para consagrá-las a Deus. Entretanto tinha rezado muitas vezes e pedido a Deus que me desse uma fé maior, alguma prova da sua existência.” Era como São Tomé, precisava ver algo de sobrenatural para acreditar -mesmo que com isso tivesse menos mérito.”

Madalena Aumont ficou
embriagada de alegria

Madalena conta que então naquele ano de 1970 decidira fazer sua Páscoa ainda que sua mãe estivesse duvidando já que todos os anos ela dizia a mesma coisa e nada fazia. Conta também que hesitou em contar tudo ao padre, afinal eram quatro anos sem confessar-se, mas quando saiu do confessionário estava orgulhosa de si mesma, aliviada, leve. Chegou o dia enfim tão esperado da Páscoa: ela estava feliz de ter comungado e pedira ao Senhor que a ajudasse a não ficar tanto tempo sem receber a comunhão, aliás, já estava programando comungar no próximo domingo.
Quando voltou ao seu lugar no banco, algo aconteceu dentro dela: “Senti como que um desfalecimento parecia que alguma coisa se transformara dentro de mim. Sentia-me como que embriagada, mas embriagada de alegria, de felicidade. Sentia algo de maravilhoso de inexplicável, como se tivesse descoberto outro mundo...” uma doçura inexplicável me possuía. E isso durou até o retorno para casa. Então voltei ao estado normal.
Madalena conta que durante toda a semana só pensava naquilo que ocorrera, o que podia ter acontecido com ela? Não entendia, mas queria que o domingo chegasse logo para ir novamente comungar. E o domingo chegou: era o dia 13 de abril de 1970. Quando acabou de comungar Madalena, como no domingo anterior, ficou possuída de uma alegria interior, só que desta vez sentiu uma presença espiritual.
“Não havia dúvida, acabava de descobrir a presença de Jesus, a presença do Espírito Santo. Meu espírito e o Espírito de Jesus encontravam-se: o Espírito Santo estava comigo, em mim. Uma força sobrenatural e me possuía. Sentia-me inteiramente tomada pelo Espírito Santo. Quão doce era essa presença de Jesus em minha alma. Pareceu-me naquele exato momento que o mundo não existia que meu corpo não mais existia. Era uma conversão tão súbita, num instante que não ousava me dizer: isto é um milagre”. E Madalena se questionava sobre isso: como era possível que o Espírito Santo de Deus agisse numa pessoa de 45 anos “tão suja como ela pelo pecado, enquanto havia tantas jovens almas puras as quais o Senhor podia ter dado esta graça.” Assim, quando voltou para casa naquele domingo, Madalena Aumont era outra pessoa: estava completamente transformada.


Jesus de amor
veio me encontrar

Transbordante de amor, de uma alegria toda nova, toda divina, já que se sentia unida de espírito a Jesus, Madalena conta que passou a semana embevecida. Sentia que Jesus estava com ela e por isso deixava-se viver como uma criança que não tem preocupação alguma na vida é guiada pela mãe: sentia-se guiada e protegida pelo Espírito Santo. “Este Jesus de amor a quem nunca havia prestado atenção, não fui eu que me lancei para Ele, foi Ele, o Jesus de amor que veio me encontrar, encher meu coração e meu espírito com seu amor, sua presença real na hóstia consagrada.

Por isso não queria pedir nada a Jesus, Ele já tinha dado tudo, sua presença viva, seu amor, sua palavra, sua graça.” Assim foi que Madalena vai, com muita fé no domingo seguinte, à missa e com alegria vai receber novamente Jesus na Sagrada Hóstia. Novamente aquela alegria se reproduz, a presença real de Jesus foi tão sensível que foi totalmente inundada de alegria. Passaram-se semanas, Madalena recebia o Senhor com fervor e continuava a sentir sua doce presença que se prolongava por toda a semana e ela “vivia plenamente na alegria por Jesus, sem nada pedir e o Senhor também nada lhe pedia.” Só queria agradar a Deus e para tal tornou-se pura como uma criança: todas as preocupações foram esquecidas, sua vida mudou.

E a vidente escreve no seu Diário: “tudo fica transformado se oferecemos tudo a Deus. Cada manhã e cada dia e todos os dias eu vivo esta ressurreição. Não deixo passar um dia sem rezar, sem pensar em Jesus, em todos os que sofrem que choram... a oração nos une a Deus e nos dá alegria espiritual que nenhum bem material pode substituir... nem a ciência, nem a sabedoria humana, nem palavras bonitas que possam ser ditas , podem abrir o coração de um descrente em Deus.”

Sem o Espírito Santo
não somos nada

“A conversão não é obra humana, é preciso que Deus o atraia por seu Espírito. Sem o Espírito Santo o homem não é nada, não pode nada. Ele nos vigia sem cessar. Deus nos vigia a cada instante e se bem os entendermos podemos lhe dizer obrigado. Outrora eu duvidava da existência de Deus, minha vida não tinha proveito algum, era sombria, com cinco filhos para criar, a falta de dinheiro... mas, desde 12 de abril de 1970 aconteceu à ressurreição do meu espírito, da minha alma, as preocupações materiais sumiram e uma paz interior me invadiu acima de tudo o que existe nesta terra.” E assim Madalena Aumont viveu em ação de graças, cerca de dois anos até o Domingo de Ramos - dia 28 de março de 1972, quando acontece o encontro com o sobrenatural: começam as aparições de Jesus e São Miguel que vão se prolongar por dez anos- até o dia 6 de agosto de 1982. Na sua última aparição São Miguel deu a seguinte mensagem, que facultava aos leigos propagar as aparições de Dozulé: “... Jesus dá sua graça a todos aqueles que propagarem a sua mensagem, pois o mundo não deve ficar mais tempo na ignorância do que deve acontecer amanhã na AURORA. Rezai, porém, fazei penitência, o momento está muito próximo, o momento em que o imitador será pisado.” Daí que me sinto autorizada a divulgar as mensagens de Jesus ainda que essas aparições não tenham sido reconhecidas oficialmente pela Igreja. Vejamos agora as 50 mensagens deixadas à Madalena Aumont, sendo que na 34o. Jesus deu o seguinte recado que devia ser proclamado pela vidente na presença do pároco e das religiosas por ocasião de cada aparição: Filho da terra, /O doce mestre vem; /Alegra-te, junta as mãos, / Seu objetivo foi alcançado. /Em breve nenhum mal, / Nem choros, nem penas, / Paz e alegria nele, /Ternura infinita... / a jubilação une-se à Vida, / Celeste harmonia!/ Chegou a hora bendita, / Hosana tudo sorri!

Para saber mais:

 http://www.ressource.fr/portugais/dozule.html