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2016-02-11


Visita a paróquia de Nossa Senhora de Lurdes


Ana Lúcia Vasconcelos


Visita a paróquia de Nossa Senhora de Lurdes

 

          No dia 20 de junho de 2008, sexta feira, Dom Bruno visitou a Paróquia de Nossa Senhora de Lurdes e concelebrou a missa com os padres: dom Mauro de Souza Fernandes, OSB da Igreja São Paulo Apóstolo, padre Pedro Piacente da Paróquia Nossa Senhora das Graças, padre Paschoal Brasilino Canôas-pároco, cônego Luiz Carlos da Fonseca Magalhães, da Paróquia Cristo Rei e padre Fernando Garavaglia, CMF da Paróquia Nossa Senhora do Rosário para tratar do Ministério da Coordenação. Como sempre fazia, cumprimentou os sacerdotes presentes. As leituras foram Leitura (2 Reis,11,1-4.9-18.20), Salmo(132/131) e  Evangelho(Mateus 6, 19-23).

          Na homilia iniciou falando dos cinco ministérios abordados nas visitas as paróquias durante a semana e a reflexão realizada após cada celebração, lembrando aquela noite seria dedicado ao Ministério da Coordenação, mais exatamente o Conselho Pastoral. Como sempre fazia, quis saber quem estava naquela igreja pela primeira vez e recordou que formamos uma única Igreja com muitos interesses, mas somos irmãos iluminados pela mesma luz aqui simbolizada pela vela. “Temos o mesmo Pai, o mesmo Espírito que é Cristo Ressuscitado. E hoje a palavra nos fala: não junteis tesouros na terra onde a traça e a ferrugem destroem, ao contrário juntai para vós tesouros no céu. E mais adiante: por que onde está o teu tesouro ai está o teu coração”. E então lembrou a importância de celebrar com os irmãos, celebrar em comunidade. Agradeceu a ajuda de todos os leigos e leigas, em particular a presença das Irmãs Canosianas, “enfim de todos que ajudam os nossos padres”.

      Da primeira leitura ele destacou a figura de Atália, mãe de Ocozias mulher maligna que ao saber da morte do filho começa a exterminar toda a família real e aqui ele chama a atenção para os dois lados da mulher: que podem ser do bem e do mal. “Há mulheres que nos assustam”. Em contraposição temos as mulheres boas, as mulheres fortes.  “Se o mal entrou no mundo por causa de uma mulher, temos a Virgem Maria, que vem nos redimir trazendo Jesus”. E aqui faz um elogio as mulheres que tem em sua psicologia uma força que faz com que suportem coisas que o homem não suportaria. Em compensação por causa desta mesma força quando ela se volta para o mal, pode ser terrível. “E o demônio conhecendo esta força da mulher sabe, que se conseguir destruí-la, ele destrói o homem, a família, já que ela geradora de vida. Lembrando ainda a palavra: ‘ se a luz que existe em você é escuridão, como será grande a tua escuridão’. Daí a necessidade de nos fixarmos na luz de Jesus Cristo. É nesta luz que queremos viver. Que tudo esteja claro na igreja daí a importância do trabalho dos homens e das mulheres ajudando os padres nos Conselhos Pastorais.”

      Após a missa Dom Bruno se reuniu com os agentes do Ministério da Coordenação para avaliar as respostas do Relatório.

 

 

 

Ministério da Coordenação

 

 

Foco: A prática da comunhão e participação nas atividades em toda a vida da Igreja. É preciso criar espaço para a integração dos irmãos e irmãs na vida da Paróquia. Dons e Carismas são comunicados pelo Espírito Santo a serviço da Igreja.

 

NOSSAS COORDENAÇÕES DE PASTORAL E OU CONSELHOS:

 

1.       São espaços de comunhão, participação e co-responsabilidade na condução da Igreja?

 

         Sim, há comunhão, porém ainda precisam crescer na participação e co-responsabilidade.

 

         Falta planejamento maior integração entre as pastorais, falta ainda avaliação das pastorais.

 

         A área geográfica paroquial ficou comercial. As pastorais encontram dificuldades no relacionamento com os paroquianos que moram longe.

 

         As pastorais se empenham em divulgar a palavra de Deus e não só divulgar, mas viver a palavra, com atos de amor e caridade a todos que vêm a essa igreja com necessidades, destacando-se a catequese e vicentinos.

 

         Precisamos aprimorar mais a participação entre as comunidades, porque somos uma só Paróquia.

 

         A nossa Paróquia é bem estruturada, pois é formada de 30 grupos de pastorais e equipes de trabalho. Existe um “caminhar” com muita responsabilidade e um bom desenvolvimento dentro de cada pastoral, mas sentimos que poderíamos ter uma maior presença, participação, comunicação e comunhão entre elas. Uma “cobrança” maior, exigindo presença mais assídua às reuniões de coordenadores, poderá melhorar a participação. Há falta de motivação e de um maior comprometimento por parte de alguns leigos. Sente-se também a falta de uma integração com algumas equipes de serviço, como a de Alfabetização de Adultos, Capoeira e Ginástica. Sugere-se que estas equipes sejam conectadas com alguma pastoral, a qual se incumbiria de prestar o apoio necessário e faria o elo entre essas equipes de serviço e a Paróquia, mantendo-as assim, mais integrados à comunidade.

 

         Sim, as decisões são participativas e democráticas.

 

         Espaço tem, mas nem sempre é bem aproveitado. Dá-se espaço para as pessoas se pronunciar e na reunião não se pronuncia, acabando por fazê-lo em grupos isolados. São atitudes praticadas tanto em nível paroquial como local. Falta noção de qual é o “papel” do coordenador e as responsabilidades que lhe compete.

 

2.       Estão auxiliando a Igreja a caminhar atenta aos desafios de nossa sociedade?

 

         Ainda deixam a desejar neste aspecto.  Os grupos conversam sobre os problemas, vão de encontro às pessoas, porém, ainda falta uma consciência maior sobre os problemas sociais e uma participação mais efetiva. Na medida do possível isto acontece, como por exemplo, a participação no plebiscito sobre o desarmamento, a consulta sobre a participação da “Vale do Rio Doce”, a preservação do meio-ambiente, o cuidado com a água, a importância do material reciclável.

 

         Sim, dá atenção, orientação e instrução aos que procuram a Paróquia.

 

         Sim, o CPP vê como um desafio receber os casais que buscam a Igreja para o matrimônio, já que eles representam as famílias de amanhã.

 

         A pastoral dos noivos esclarece que muitos nubentes que procuram a Igreja, não são batizados e/ou não fizeram ainda a Primeira Comunhão. Que se depara com variáveis de formação individual, cultura, política, origem familiar, sociedade, trabalho e etc. Que em todos os casos está sempre atenta para responder e orientar como Igreja.

 

         Em razão da realidade social e econômica do bairro, alguns projetos sociais estão sendo desenvolvidos, direcionados a essa classe excluída: alfabetização de adultos compra de material de construção para uma família na periferia, doação de enxovais para bebês entregues à Pastoral da Criança, doação de produtos de higiene pessoal à Pastoral Carcerária, doação de cestas básicas, roupas, brinquedos, material escolar, para duas creches da periferia com a participação de voluntários.

 

         Sim, pelo fato de alguns membros se empenharem demais e outros nem tanto. Não, porque todas as vezes que se organizam eventos relacionados aos desafios de nossa sociedade, a participação é minoritária, mesmo diante de muitos convites feitos à comunidade.

 

         Deixa um pouco a desejar. Tem-se certa vontade, mas ainda há falhas, falta de consciência dos coordenadores de perceber essa necessidade. Os coordenadores precisam ter dinamismo e mesmo vocação para a função.

 

3.       Buscam a unidade com a Igreja Arquidiocesana?

 

         Sim. Mais especificamente ligado ao 6° PPO, os Conselhos procuram incentivar a formação em todas as pastorais; procuram dar espaço a leigos/as para que assumam seu lugar na comunidade; buscam incentivar a solidariedade, sobretudo com os pobres e doentes. Porém, o que se questiona é a carência de divulgação em tempo hábil dos eventos realizados pela Arquidiocese.

 

         Sim. Está sempre de acordo com a Arquidiocese. Está se envolvendo e participando mais dos eventos.

 

         Sim. Todavia o CPP e CAP ainda são novos como autonomia e consciência da missão. Buscam dinamizar a iniciativa da Igreja com as Coordenações, Padre e Arquidiocese.

 

         Os leigos para cumprirem sua missão precisam de adaptação, com formação e aprimoramento que exigem tempo, para a caminhada junto com a Arquidiocese. A Assembléia Paroquial antigamente reunia cerca de 60 pessoas. Atualmente reúne menor número de paroquianos.

 

         Buscamos a unidade através das diretrizes do plano de pastoral, que tem como base a Revisão Ampla.

 

         Os representantes na Forania trazem sempre para a Comunidade, todas as orientações emanadas pela Coordenação Arquidiocesana de Pastoral, pela Colegiada da Forania e outros organismos diocesanos. Essas orientações são, na medida do possível, repensadas pelo Conselho Paroquial de Pastoral e encaminhadas às equipes da Comunidade.

 

         Sim, procuramos sempre estar em sintonia com a orientação da Arquidiocese. A prática, às vezes, é difícil por falta de recursos humanos, material e/ou financeiro.

 

4. Percebem-se alguns sintomas contrários: autoritarismo, acúmulos de funções, falta de agentes, decisões não compartilhadas, centralização das decisões, sobrecargas de alguns diante do comodismo de muitos?

 

         Constatamos falta de agentes, por medo, comodismo, ou falta de consciência, com a conseqüente sobrecarga de alguns. Há dificuldade de assumir responsabilidades. Quanto ao autoritarismo, muitas vezes isso se manifesta em pessoas que se sentem donas da função que ocupam.

 

         Não tem decisão compartilhada e existe centralização. A falta de agentes leva ao acúmulo de funções. Existe a sobrecarga de funções. Não é percebido autoritarismo.

 

         É preciso ressaltar que o voluntariado é diferente da mística cristã. O compromisso social e financeiro é exigente na sociedade moderna. Os encargos modernos assumidos dificultam a motivação das pessoas para uma participação mais efetiva segundo a mística cristã.

 

         Há acumulo de funções. Necessitamos de mais pessoas em várias pastorais, especialmente na catequese, no canto e nos Vicentinos

 

         Sofremos sobrecarga pela falta de agentes, por isso muitos acumulam funções, existe comodismo por parte da comunidade e por conseqüência temos decisões não compartilhadas e autoritarismo.

 

         Percebemos sim os sintomas contrários, pois a sobrecarga de trabalho de alguns diante do comodismo de muitos e acabam-se tomando algumas decisões autoritárias.

 

         Há uma dificuldade muito grande na rotatividade de coordenadores das Pastorais e Equipes.

 

         Sim, acúmulos de funções, comodismo e falta de agentes. Foram constatadas criticas descabidas de pessoas não comprometidas com a paróquia.

 

         Sim. Ressaltando que a falta de confiança das pessoas em seus coordenadores gera o acúmulo de funções de outras e, ainda, poucos querem assumir responsabilidade.

 

5.       Há pessoas apegadas ou obcecadas a cargos e funções como donos da mesma função que exercem?

 

         Sim, mas não de forma geral. O que acontece é que muitas vezes não se encontra substituto para certas funções, e a mesma pessoa ficando por muito tempo pode criar certos embaraços.   

 

         Sim, apegados, mas não obcecados. Isto ocorre entre os membros da Paróquia e não acontece entre os coordenadores.

 

         Sim, o que falta é um coordenador geral o “coordenador profeta”, que venha unir nossas pastorais, formar outras pastorais que necessitamos e organizar nosso trabalho para que ele realmente tenha frutos para o reino, sempre em sintonia com nosso querido Pároco, pois sabemos como ás vezes ele fica sobrecarregado.

 

         Sim. Algumas até saem da Igreja se deixam de ocupar um cargo ou função que acreditava ser delas. Outras não chegam a sair, mas colocam defeito no serviço de seu substituto. Mas também existem pessoas que amam o que fazem e que sentem prazer em repassar seu conhecimento para outros, pois na ausência de um, outro pode assumir com igual ou maior competência

 

         Tem sido um desafio para a Igreja convocar novos membros para colaborarem nos trabalhos das pastorais paroquiais. Há uma renovação de lideranças paroquiais muito tímida.

 

         Há e muitos, pois as pessoas confundem cargo e função com o serviço prestado a comunidade.

 

Avaliação e propostas

de Dom Bruno

 

 

 

               Como fazia sempre antes de cada reunião dom Bruno iniciou a avaliação do relatório invocando a luz do Espírito Santo cantando: A nós descei divina luz e pedindo as bênçãos de Maria Santíssima. Na seqüência passou para esclarecimentos como: o Conselho Paroquial é presidido pelo padre, mas ele não pode fazer isso sozinho, precisa da ajuda dos leigos que atuam nas diversas pastorais e que tem sua convergência nas Pastorais de Coordenação, CPP e CAP para construir a Igreja de Cristo. Da mesma forma o bispo precisa da ajuda dos padres porque a Diocese é entregue ao bispo e seus presbíteros. E já indo para a primeira questão: as pastorais são espaços de comunhão, participação e co-responsabilidade na condução da Igreja? Recebemos dons e carismas do Espírito Santo Como estamos fazendo uso deles? “Deus dá carismas,” ele diz e São Paulo escrevendo para a Igreja de Corinto disse que não nos falta nenhum carisma. Mas o que acontece às vezes-os conselhos paroquiais são espaços de comunhão? ”

         Fala desta visita pastoral que reúne os bispos, padres, leigos visitando as comunidades. E diz ficar muito contente quando vê pessoas que estão primeira vez numa igreja. Mas a verdade é que há necessidade de se ter maior participação, não é só gostar, mas comprometer-se. Verifica pelas respostas que as pessoas sentem falta de avaliação das pastorais e integração das mesmas. E isso precisa ser revisto segundo ele porque na verdade quem mantém a paróquia são seus freqüentadores. Daí que precisa haver planejamento e definição de objetivos e isso para cada paróquia já que elas são tão diferentes e começa a citar cada uma desses primeiro bloco da Forania Nossa Senhora do Rosário.

        “Vejam a Igreja São Pedro e São Paulo, linda moderna, depois a Cristo Rei tão bonita também e que o padre Magalhães pintou recentemente A Nossa Senhora do Rosário, um portento, parece uma Basílica, a Nossa Senhora das Graças, uma graça de igreja, e finalmente a Nossa Senhora de Lurdes enorme que o padre Canoas me diz que é freqüentada por um numero pequeno de pessoas. Mas e os fiéis?” Diz que o Código Canônico registrou dois tipos de fiéis? Os que moram na área geográfica da paróquia e então a freqüenta, e os que moram em outros bairros e vão por que gostam da paróquia. Hoje temos um grande desafio que é a Pastoral Urbana que é justamente acolher as pessoas que vem de fora da cidade. Então perguntou quantos ali dos presentes eram de outras cidades, quantos eram de cidades menores do que Campinas e quantos eram de Campinas.E havia  menos campineiros de fato .

         “Mas vejam agora todos somos campineiros porque eu sou de Matão, mas agora sou campineiro, daí que o grande problema que temos hoje aqui na Arquidiocese é acolher os que vêm de fora, de áreas rurais às vezes, de cidades menores ou maiores. Então sobre isso vejam como é importante sermos flexíveis em algumas coisas. Amanhã, por exemplo, vou falar com os catequistas na paróquia Cristo Rei e às vezes a catequese está tão bem planejada que não dá abertura para quem se muda de cidade depois que já fecharam as inscrições. E ai a pessoa chega à igreja e não pode mais inscrever os filhos. Ora, não há hora para se mudar. Então o segundo desafio que ele vê é transformar em comunidade pessoas normalmente não se conhecem. E isso ele constata está longe de se realizar. Há os casais da Pastoral dos noivos, os projetos sociais que estão vindo com toda força especialmente os que se dirigem a criança e Arquidiocese está em busca de uma unidade.

          Ele diz que apesar de já se ter projetos comuns que saíram do 6º. Plano de Pastoral e do Documento de Aparecida sendo um deles a Escola de Teologia na Nossa Senhora do Rosário há ainda necessidade de termos uma Escola da Fé, que pode ser feita em módulos, mensalmente ou de quinze dias. “Já há os grupos de quarteirão, as novenas de Natal, enfim já temos muita coisa, mas precisamos colocar este Plano em funcionamento. Os leigos precisam de formação e os padres são agentes especializados, eles têm curso de filosofia, de teologia e então devem formar pessoas que possam ser repetidoras que vão formar outros.” Assim dom Bruno enfatiza a necessidade dos representantes das Foranias que fazem parte da Colegiada das Foranias da Diocese, do Conselho das Paróquias estarem em sintonia com as Diretrizes de Aparecida que tem proposta para toda a América Latina e Caribe. Fala da necessidade de estudar este Documento que deu origem ao 6º. Plano de Pastoral da Arquidiocese de Campinas.

         Passando para a questão seguinte ele distingue autoridade de autoritarismo. “Se eu disser: que quem manda sou eu na Arquidiocese estou perdido. Ficarei feliz se um dia eu poder dizer que aqui quem serve sou eu. Jesus falava com autoridade enquanto os escribas falavam com autoritarismo. As vezes os padres precisam usar de autoridade- dizer não é por ai, isso é discernimento dos espíritos. E cita um exemplo ocorrido com sua mãe  na paróquia dela. O padre pediu que ela em determinada reunião do Conselho Pastoral colocasse seu cargo a disposição para poder ter liberdade de pedir cargos de pessoas que estavam encasteladas e não queriam sair.Enfim, ele diz que em certos momentos os padres precisam intervir mesmo quando há da parte dos membros de determinados ministérios apegos aos cargos.”

           Falou em seguida sempre seguindo as questões sobre a centralização das decisões, sobrecarga de pessoas que são em geral pontos difíceis que ocorrem na comunidade. Diz ter achado genial a resposta sobre a questão: há pessoas apegadas aos cargos? “Sim, mas não de forma geral” e em seguida abordou a questão espinhosa do apego, já que somos Igreja de Jesus e temos que lembrar que ele lavou os pés dos discípulos e nos convidou a fazer o mesmo. Estamos a serviço de Deus e a única coisa que Jesus mandou a única ordem que deu durante toda a sua vida foi: “Amai-vou uns aos outros como eu vos amei.”

       Terminando a analise do Relatório ele enfatizou a necessidade de se compartilhar as decisões, convidar pessoas para as diversas pastorais e serviços que tenham o perfil daquele cargo, tenha talentos específicos para aquela função. E ainda que os agentes devem dar oportunidade a todos, precisam ser mudados, enfim é preciso haver sempre uma renovação para evitar justamente a centralização de atividades nas mãos de poucos.E que as pessoas devem se sentir felizes por estarem trabalhando para o Reino de Deus, e em concordância com os objetivos da Igreja.Diz finalmente que estava muito feliz com a presença dos padres durante toda a semana de visitas e com todos os agentes de pastoral.

       E como sempre fazia convidou o padre Canoas para um recadinho importante: era o convite para o lanche. Notar que sempre, em todas as noites Dom Bruno fazia um pequeno suspense antes de chamar o pároco da paróquia visitada, e o recado “muito importante” era justamente o lanche com confraternização que ocorreu todas as noites, e era em geral super agradável e simpático  porque dava chances das pessoas se conhecerem e se descontraírem.

     Aliás, é muito fácil ficar descontraído perto de Dom Bruno que é a simpatia personificada. No final como sempre ele dava a benção a todos e neste dia o padre Canôas passou a vela simbólica para o cônego Magalhães já que no dia seguinte, sábado, o arcebispo estaria novamente na paróquia de Cristo Rei para um encontro especial com os catequistas e na seqüência para a missa.